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segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Empresários de Tangará da Serra buscam apoio para derrubar decreto que engessa setor sulcroalcooleiro.


Passados dois anos da publicação do decreto 6.961 que aprovou o zoneamento agroecológico da cana-de-açúcar e que desestimulou o plantio no Alto Paraguai, Pantanal, Bioma Amazônico e cerca de 81% do território brasileiro, empresários do setor sulcroalcoleiro estiveram reunidos na manhã desta segunda-feira com o deputado federal Nilson Leitão (PSDB-MT), de quem buscaram apoio para reverter o processo de engessamento do setor.

A principal preocupação é com a dificuldade de se obter licenças para a implantação de novas indústrias de processamento da cana, seja para a produção de etanol ou mesmo para a fabricação de açúcar.

Segundo dados do setor, somente na área de combustíveis há um consumo de 23 milhões de litros de álcool/ano e a produção atual não tem sido suficiente para manter o abastecimento, tanto que na entressafra o valor do produto na bomba, dispara.

Levantamento das indústrias sulcroalcooleiras indica a necessidade de instalação de pelo menos 140 novas usinas somente para equilibrar o consumo interno; sem considerar a produção necessária para o equilíbrio da balança comercial através das exportações.

O presidente do Sindicato Rural de Tangará da Serra, Normando Corral, disse que há necessidade de derrubar o decreto para que o setor volte a produzir com força máxima, aproveitando o potencial do Estado. “Infelizmente o governo travou o desenvolvimento do setor através do decreto 6.961. Nossa proposta é aproveitar as áreas consolidadas para elevar a produção de cana. Vamos aproveitar as áreas de pastagens e aquelas onde já há produção de grãos. A idéia é criar rotatividade de cultura, mas sem a derrubada do decreto, ficamos amarrados” disse Corral.

Nilson Leitão lembrou que não há proibição de plantio, mas de instalação de novas indústrias para o processamento da cama. “Te dão a viagem, mas tiram a estrada. É assim que o governo age. Plantar você pode em qualquer local do Estado, mas esse plantio fica inviabilizado porque os bancos oficiais estão proibidos de conceder crédito rural e agroindustrial à produção e industrialização de cana-de-açúcar, açúcar e biocombustíveis”.

Aproveitando o momento da discussão do Novo Código Florestal, Nilson Leitão protocolou na última semana um Projeto de Decreto Legislativo propondo emendas ao código. Essas emendas irão permitir que o setor se recupere e até mesmo amplie a produção.

“Desde o começo a discussão em torno do assunto estava sendo conduzida de forma equivocada. O que fizemos foi levantar informações do que motivou o decreto e a partir delas buscar uma solução. Nossa emenda deve ser aprovada, uma vez que mostra a preocupação com o meio ambiente como ter a colheita mecanizada, o que evita a queima, por exemplo” disse Leitão.

Buscando fortalecer o debate, Nilson Leitão convidou os produtores a participarem da audiência pública com o deputado federal Aldo Rebelo (PCdoB-SP) que vai discutir no próximo dia 4 de novembro, o Novo Código Florestal em Sinop.

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